GALERÍA DE TRABAJOS

Noabo: memoria, tradición y moda





































 

País: Perú

Categoría: Diseño de moda, textil y complementos

Autor/es: Naty Muñoz, Olinda Silvano, Silvia Ricopa, Wilma Maynas, Sadith Silvano

Estudio: Naty Munoz

Video: https://web.facebook.com/noabonosotras/videos/435158356880994/

Descripción del proyecto:

Noabo -palabra shipibo-conibo que significa “nosotras”- es un proyecto de diseño intercultural, colaborativo y de co-creación. El desarrollo de esta colección surge de la alianza entre artistas textiles tradicionales y creadoras urbanas. Las artesanas shipibo son portadoras de un legado increíble, ancestral, que se enriquece con el tiempo. Están conquistando Lima con su espontaneidad, transparencia y arte milenario, lleno de colorido, significados y simbolismos. Debemos abandonar la torpe lectura de convertirlas solo en mano de obra barata; ellas, que han mantenido la tradición, el saber ancestral, solo podrán ser justamente consideradas cuando las veamos como socias en el desarrollo de nuevas plataformas creativas y económicas surgidas desde el textil. Estamos hablando de la alianza entre artistas textiles tradicionales y creadoras urbanas para erigir un nuevo proceso creativo respetuoso.

Perfil del estudio:

las 4 artistas tradicionales, Olinda, Wilma, Sadith y Silvia, son integrantes del pueblo shipibo conibo de la Amazonia del Peru y comparten una misma historia: migración, identidad, resistencia y lucha por la preservación y puesta en valor del kene, diseño geométrico hecho por las mujeres de esta etnia que materializa la energía o fuerza positiva proveniente de las plantas rao o de poder como la ayahuasca y el piripiri.
Naty Muñoz es una diseñadora que apuesta por la visibilización y el reconocimiento del aporte creativo de las artistas tradicionales. Desde hace más de 20 años investiga y trabaja por la recuperación y revalorización de las técnicas textiles e insumos tradicionales.

Project title: Noabo: Memory, Tradition and Fashion

Project details:

Noabo, is a Shipibo-conibo word that means “we”. This is an intercultural, collaborative and co-creation design project. Shipibo artisans carry in their hands an incredible, ancestral legacy that is enriched over time. conquering Lima, with its spontaneity, transparency and millenary art, full of colors, meanings and symbolisms. We must abandon the clumsy idea of turning our artisans into only cheap labor, they who have maintained the tradition, the ancestral knowledge, will only be able to be fairly considered when we see ourselves as partners in the development of new creative and economic platforms arising. from the textile. We are talking about the alliance between traditional textile artists and urban creators to erect a new respectful creative process.

Studio Profile:

The four traditional artists Olinda, Wilma, Sadith and Silvia are members of the Shipibp Conibo people of the Peruvian Amazon and share a history of migration, identity, resistance and struggle for the preservation and enhancement of the “kene”, a geometric design made by the women of this ethnic group that materializes the energy or positive force coming from the rao or power plants such as ayahuasca and piripiri. Naty Munoz is a designer who is committed to the visibility and recognition of the creative contribution of traditional artists. For more than twenty years she researches and works for the recovery and revaluation of textile techniques and traditional supplies.

Detalhes do Projeto:

Noabo – uma palavra Shipibo-Conibo que significa “nós” – é um projeto de design intercultural, colaborativo e co-criativo. O desenvolvimento desta colecção resulta da aliança entre artistas têxteis tradicionais e criadores urbanos. Os artesãos Shipibo são portadores de um legado incrível e ancestral que é enriquecido com o tempo. Estão a conquistar Lima com a sua espontaneidade, transparência e arte milenar, cheia de cor, significado e simbolismo. Devemos abandonar a leitura desajeitada de convertê-los apenas em mão-de-obra barata; eles, que mantiveram a tradição, o conhecimento ancestral, só podem ser justamente considerados quando os vemos como parceiros no desenvolvimento de novas plataformas criativas e económicas decorrentes dos têxteis. Estamos a falar da aliança entre artistas têxteis tradicionais e criadores urbanos para erigir um novo e respeitoso processo criativo.

Perfil de estúdio:

As quatro artistas tradicionais, Olinda, Wilma, Sadith, e Silvia, são membros do povo Shipibo Conibo da Amazónia peruana e partilham a mesma história: migração, identidade, resistência, e luta pela preservação e valorização do kene, um desenho geométrico feito pelas mulheres deste grupo étnico que materializa a energia ou força positiva proveniente da rao ou das centrais eléctricas como ayahuasca e piripiri.
Naty Muñoz é um designer empenhado na visibilidade e no reconhecimento da contribuição criativa dos artistas tradicionais. Há mais de 20 anos que investiga e trabalha para a recuperação e revalorização das técnicas e fornecimentos têxteis tradicionais.